A ARTE E A QUEBRA DO COTIDIANO
*Eloenes lima da Silva
Dezenas, centenas, milhares, transitam na metrópole, imbuídos de organizar o caos em que sobre (vivem). Preocupados que estão em resolver questões materiais, e em gozar mais e mais, buscam uma existência onde somente admitem-se padrões pré-estabelecidos de compreensão. Encontrando-se “extáticos” nas metrópoles, tornam-se dependentes de uma cultura pré-fabricada pronta e acabada, recheadas de estereótipos e, que na maioria das vezes já vem com manual de instruções. Dessa maneira a sensibilidade e os sentidos, principais ativadores da inspiração e da transpiração vão anulando-se cada vez mais.
*Eloenes lima da Silva
Dezenas, centenas, milhares, transitam na metrópole, imbuídos de organizar o caos em que sobre (vivem). Preocupados que estão em resolver questões materiais, e em gozar mais e mais, buscam uma existência onde somente admitem-se padrões pré-estabelecidos de compreensão. Encontrando-se “extáticos” nas metrópoles, tornam-se dependentes de uma cultura pré-fabricada pronta e acabada, recheadas de estereótipos e, que na maioria das vezes já vem com manual de instruções. Dessa maneira a sensibilidade e os sentidos, principais ativadores da inspiração e da transpiração vão anulando-se cada vez mais.
Diante da estética (aqui entendida apenas como o modelo fabricado do belo), da matéria e do orgânico (apenas corpo pelo corpo) encurtam-se os espaços para todas as possibilidades do sentir. Nas sociedades industriais pós-modernas alguns sentidos aguçam-se e outros vão anulando-se: enquanto o “ver” (não confundir com o enxergar) tornou-se elemento imprescindível para uma cultura imagética, a capacidade de percepção e o senso critico vão aos poucos desaparecendo.
E o que arte tem a ver com isso? Quando se constrói uma arte que rompe barreiras causando um choque social e não raramente até espanto, promove-se uma ruptura, uma quebra no cotidiano, retira-se da inércia os sentidos anestesiados pela rotina do dia-a-dia e passa-se a perceber este mesmo cotidiano de outra forma. Sendo assim, a arte verdadeira, que se propõe ser uma arte de resistência nunca poderá ser “engolida” e massificada pela indústria cultural, se isto acontecer esta arte estaria perdendo sua função social. A capacidade de não possuir uma função específica na sociedade. E mesmo assim perturbá-la.
Comments
Como está seu ombro??
Abraços
abraço
www.brunortiz.blogspot.com
O poema postado é Sensacional, não o conhecia.
Valeu!!
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